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Posted by : Larissa N.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
O primeiro amor, a inocência perdida, e a beleza que pode ser
encontrada até nas circunstâncias mais perversas.
Título: Matando borboletas
Autora: M. Anjelais
Editora: Verus Editora
Páginas: 224
Ano: 2015
Autora: M. Anjelais
Editora: Verus Editora
Páginas: 224
Ano: 2015
Sinopse: Sphinx e Cadence — prometidos um ao outro
na infância e envolvidos na adolescência. Sphinx é meiga, compassiva, comum.
Cadence é brilhante, carismático — e doente. Na infância, ele deixou uma
cicatriz nela com uma faca. Agora, conforme a doença de Cadence progride, ele
se torna cada vez mais difícil. Ninguém sabe ainda, mas Cadence é incapaz de
ter sentimentos. Sphinx quer continuar leal a ele, mas teme por sua vida. O
relacionamento entre os dois vai passar por muitas reviravoltas, até chegar ao
aterrorizante clímax que pode envolver o sacrifício supremo.
“Certa vez, eu havia sido marcada
por alguém que brilhava tanto e, ao mesmo tempo, vivia na escuridão.” p.222
“E lembrei: todos óvulos, todos
filhos que a mulher terá na vida, estão com ela, dentro dela, desde o momento
do nascimento.” p.222
Cadence
foi um jovem lindo e brilhante, porém doente, uma doença que lhe atingia psicologicamente
e fisicamente, ele tinha leucemia e era rotulado pelos médicos de sociopata. E
essa atribuição lhe caia bem, pois ele era amado, mas não sabia transmitir
carinho. Cadence não sabia Amar..
“Sociopatas nascem assim, não se tornam
mais tarde.” p.134
“Sociopatas não têm emoções verdadeiras,
apenas imitam. Eles não conseguem ser realmente felizes. Os pequenos prazeres que
obtêm derivam de magoar as pessoas à sua volta. Um sociopata é incapaz de sentir
amor de verdade.” p.135
Sphinx
uma boa garota, ficou com seu prometido até o fim de seus dias; ela tinha medo
pelo o que poderia acontecer a ela, mas seu amor por Cadence superava qualquer apreensão,
ela só desejava que os olhos frios de Cadence derretesse e com isso um garoto normal
surgisse. Sphinx só queria que ele fosse Feliz, mas Cadence não era capaz.
Quando
criança Cadence usava Sphinx como uma mascara, com ela Cadence foi capaz de
aprender a imitar expressões, pois ele sempre foi vazio.
“Compreendi, então, o que ele
tentará fazer quando apertara Wilbur com tanta força que quase o matará.
Ele vira Leigh acariciando a avezinha e observará algo em seus olhos: seu afeto
pelo passarinho, o prazer que estar com ele lhe dava. Experimentará fazer a
mesma coisa, mas não tinha entendido com clareza , então apertou o passarinho
mãos e mais, tentando, tentando, se esforçando, se esforçando, mas não
conseguiu alcançar o que tinha visto nos olhos de sua mãe. E agora mesmo,
quando segurou minha mão e a apertou com mais e mais força, ele procurava a
mesma coisa, tentava encontrar aquela sensação em mim.” p.160